“O que será pior?
Ser um robô com coração ou
um homem com coração de lata?”
Ele era um robô simpático. Sua boca era
desenhada com um permanente sorriso. Então, mesmo quando se tinha algum
problema, quando se estava triste, era só olhar para ele que você já se sentia
melhor. Era impressionante como ele fazia tudo, não propriamente as tarefas de
casa, mas como havia o diferencial do coração, ele sabia consolar as pessoas
como ninguém. Ele era muito otimista então, quando percebia algum desânimo,
quando a moral de alguém estava baixa, lá ia nosso robô por pra cima quem
precisava. Conversar com quem estava só e, principalmente, escutar quem
precisava falar, mas não encontrava mais ninguém interessado em ouvir.