A ansiedade de apenas...voar!




“Ninguém pode prever até que altura podemos voar,
só descobriremos quando abrirmos nossas asas”


Leia novamente a frase acima, se concentre, agora imagine-se...
”Um lindo passarinho, confortável no seu ninho aconchegante, a comida vem fácil, a paisagem é linda e o tempo passa, suas asas crescem, mas você continua ali, seguro, sem grandes invernos e nem verões, apenas ali.”

Pronto! Volte! Você é um ser humano, você cresceu! Finalmente o que tanto desejávamos quando criança aconteceu, crescemos. E agora?

A vida acontece e chegou a hora de fazer a diferença. Aí é que o turbilhão se dá, a ansiedade nos consome, chega, às vezes, a nos paralisar. Não conseguimos comer ou então comemos tudo o que vemos pela frente, cortamos o cabelo e odiamos, as unhas de gata se vão, a TPM vem com força total, esquecemos de respirar.
Mil pensamentos passam a nos atormentar: “E se a direção tomada não for correta? E se eu não te amar pra sempre? E se eu for despedida (o)? E se meu cartão de crédito não passar?” Enfim, milhões de “e se...” passam a nos perturbar a mente e o espírito. Se somos comodistas vamos de acordo com a maré, se somos rebeldes voamos para a Austrália, se formos covardes nos negamos a viver experiências, enfim, criamos asas e simplesmente não alçamos voo.

Por quê?
Creio que seja porque não nos conhecemos o suficiente, apenas porque nem sabemos direito o que desejamos e o mais importante, não sabemos o que não queremos na nossa vida, o que devemos expulsar, o que nos faz mal. O autoconhecimento são suas asas, quanto mais e melhor você se conhecer, mais longe e alto você irá.

Existe um preço a pagar por isso?
Sim, existe!

No trajeto você perde algumas pessoas, se decepciona com o medíocre, às vezes se sente sozinho, tem a sensação que ninguém te entende, de falar outra língua, enfim, mas nem tudo são perdas. Você ganha confiança em si e em quem te acompanhou. Você não é sozinho, é apenas seletivo. As pessoas que se foram, alguma coisa te ensinaram e quem chegou, nossa, que prazer dá encontrar.

Que viagem louca é se conhecer!
Que dor dá crescer!
Que prazer enorme existe em saber quem somos!

É, mas para que tudo aconteça você tem que se movimentar e te digo mais, tudo o que você ganha nesse caminho jamais é tirado de você, o que você descobre, desvenda sobre si mesmo, é só seu. Essas descobertas todas podem te dar medo, te deixar meio sem saber o que fazer com tudo novo, para isso podemos utilizar os florais com sucesso.

Voe, voe longe, voe para dentro de si mesmo. Descubra-se. Desnude-se. Faça diferença!

Às vezes voamos e voamos e voltamos para o ninho, sim, essa era a grande viagem. O ninho de onde saímos era o objetivo mais alto a chegar; mas garanto, você volta com a sabedoria de fazer do simples o melhor. Portanto, levante-se, abra suas asas e descubra o quanto é bom se superar.

Uma observação: o passarinho do início do texto...bom, ele conheceu o amor, abriu suas asas e, dizem, está voando em direção ao sol. Quem sabe um dia ele volta? Quem sabe não constrói um ninho lindo do outro lado do mundo? Quem sabe ele não continua voando e voando...

O importante não é aonde chegamos, mas sim todo trajeto que nos levou a algum lugar!

Os Benefícios de amar




Trecho da matéria “O amor transforma ...” da jornalista Iara Bortoluci veiculado na edição de junho da Revista Regional

Uma vida mais bela e feliz! Quem ama sabe como tudo fica muito mais colorido e bonito a partir do momento que passa a se dedicar ao amor. Segundo a terapeuta Fátima Repanas, o amor traz benefícios não apenas para o emocional quanto ao físico. “São incontáveis os benefícios de amar, começando por uma pele ótima, olhos brilhantes e sempre, mesmo que sutilmente, um leve sorriso nos lábios. Por dentro aquela sensação de estar preenchida, sonhos compartilhados, prazeres, dores, alegrias compartilhadas. Amar verdadeiramente é nunca estar só”, declara a terapeuta.

Mas se amar é tão bom assim, por que muitas pessoas ainda têm medo de se entregarem a este sentimentos?

Fátima explica que amar é compartilhar, dividir e somar, mas acima de tudo é estar disposto a abrir mão de algo em função do amor. O sentimento chega e te toma por inteiro, mas exige sim algo em troca. “Quando amamos damos um poder enorme ao objeto amado: e se eu me entregar a ele (a) não fizer o mesmo? O mundo cai, o coração fica apertado, enfim são tantos riscos”, afirma a terapeuta.

Segundo ela, a humanidade está cada vez mais individualista e egoísta, precisando olhar para si e acordar para a felicidade que rodeia. “Estamos mais individualistas, nos afundamos no egoísmo e sem perceber sós que temos que procurar escapes, ajuda. Enfim, à vezes precisamos passar por muitos vazios emocionais para finalmente perceber que é só olhar para dentro de si mesmo e acordar!”, relata Fátima ao acrescentar que os prazeres do mundo rodeiam e que todos estão cada vez mais complexos e complicados. “Acho que o mundo está passando por uma grande fase de solidão, os sentimentos estão rápidos, fáceis, descartáveis”, assegura, se referindo aos jovens que muitas vezes preferem apenas “ficar” do que ter um relacionamento mais seguro.

Mas Fátima se diz otimista e acredita ser apenas uma fase, pois quando optam apenas pro “ficar” se subtraem e no momento seguinte se dão conta de que estão ainda mais vazios.”Amar liberta: não amar é o limbo, o vazio, é a grande prisão de um ser só”, expõe a terapeuta ao completar que apesar de tudo, amar vale a pena sim e que a melhor forma de ser feliz é ser apenas simples.